A melhor forma de transferir gases refrigerantes, também chamados de fluidos refrigerantes, é aquela que oferece mais segurança para a operação. Não só isso, mas também que tenha risco mínimo de contaminação do meio ambiente. Mas, o que são os gases refrigerantes e quais as mangueiras que viabilizam a transferência deles?
Primeiramente, os gases refrigerantes são alguns dos componentes mais importantes em sistemas de refrigeração em geral, pois são responsáveis pelas trocas de calor com o ambiente. Além disso, são substâncias que mudam de estado físico (líquido ou gasoso) de acordo com o ciclo de refrigeração.
Aliás, o segmento de fluidos refrigerantes vem sofrendo impactos pela pandemia. Principalmente por problemas de logística e falta de matéria-prima para sua produção na China, o maior exportador dessa commodity no mundo. Sem falar também da alta do dólar.
Assim, com o impacto nos preços dos produtos, é ainda mais necessário ter atenção com a transferência desses materiais, para que não haja perda e desperdício.
Quais são os tipos de gases refrigerantes?
Existem dois tipos de gases refrigerantes: naturais e sintéticos. De acordo com a História, em 1834 houve a patente do primeiro sistema de refrigeração. Naquele momento, os fluidos refrigerantes que usavam eram os de origem natural.
Mas, cerca de 100 anos depois os gases refrigerantes sintéticos começaram a ser utilizados. Sobretudo para solucionar os problemas de captação e conservação que os fluidos naturais apresentavam. Entretanto, a preocupação com a camada de ozônio e com o efeito estufa fez com que os profissionais repensassem a sua utilização. Assim, houve o ressurgimento dos gases refrigerantes naturais.
Gases Naturais
Os fluidos naturais, como o CO2 e a amônia, têm a sua estocagem e manipulação mais complexos. Além disso, são altamente inflamáveis, por isso aumentam muito os riscos de acidentes.
Gases Sintéticos
Por outro lado, pode-se produzir os fluidos sintéticos em larga escala, em laboratórios, e não precisam ser inflamáveis. Por exemplo, na refrigeração industrial de grande porte, podemos citar o R-404A e o R-134a.
Qual a diferença entre os gases refrigerantes?
A saber, na família dos gases refrigerantes sintéticos temos os CFCs, os HCFCs, os HFCs e os HFOs.
CFCs e HCFCs
No entanto, os CFCs foram banidos por conta das questões ambientais. Da mesma forma, os HCFCs que possuem cloro na composição e também destroem a camada de ozônio, não estão mais em uso no Brasil. Também já foram interrompidos em outros países.
HFCs
Já os HFCs não possuem cloro em sua composição, logo não contribuem para a destruição da camada de ozônio. Inclusive, também os chamam de fluidos ecológicos, embora ainda contribuam com o efeito estufa.
HFOs
Por sua vez, usa-se a família HFO amplamente em ar condicionado de carros. De fato, a utilização desses gases vem sendo vista aos poucos, uma vez que não impactam no efeito estufa.
HCs (hidrocarbonetos)
Por outro lado, os gases refrigerantes naturais não causam impactos no meio ambiente. Mas, parte deles são inflamáveis, como os hidrocarbonetos (HCs).
Por exemplo, observamos a utilização do CO2 em supermercados e na indústria, bem como a amônia (NH3). Este último é o mais presente no campo industrial de grande porte por ser muito eficiente. Apesar de ser tóxico e levemente inflamável, tem ótimas características termodinâmicas.
Qual o gás refrigerante mais usado nos sistemas de refrigeração industrial?
Como dito acima, a amônia é o gás refrigerante que mais aparece nas indústrias. Mas, devido à sua toxicidade, tem-se reduzido sua concentração cada vez mais. Assim, os refrigerantes que mais estão em uso na indústria atualmente estão nos seguintes grupos:
- Hidrocarbonetos halogenados: são hidrocarbonetos que contém cloro, flúor e bromo, F e Br. Exemplo: CCl3F – Tricloromonofluormetano, R-11 (CFC-11).
- Hidrocarbonetos puros: aparecem principalmente em indústrias de petróleo e petroquímica. Entre eles, metano e etano.
- Compostos inorgânicos: como a amônia e o dióxido de carbono (CO2).
- Misturas azeotrópicas: mistura de refrigerantes que não podem ser separados por destilação.
- Misturas não azeotrópicas: refrigerantes que formam uma mistura binária.
Enfim, é preciso ressaltar que não existe um gás refrigerante único ou o melhor de todos. Afinal, isso vai variar de acordo com a aplicação de cada um: qual a demanda e objetivo daquela indústria. Sem dúvida, fato é que toda a instalação precisa contar com produtos que ofereçam segurança à circulação desses fluidos e gases, incluindo as mangueiras. Aliás, aqui na Inaflex somos especialistas no assunto.
Características necessárias da mangueira para transferir gases refrigerantes – O que ela precisa ter?
Dentre as principais características que as mangueiras precisam ter, principalmente quando há transferência de produtos agressivos ou perigosos, é a resistência. Além disso, precisam suportar a pressão necessária para a condução do material e a temperatura à qual serão expostas. Da mesma forma, ocorre com as mangueiras industriais que serão utilizadas em sistemas de refrigeração para transferência de gases refrigerantes.
Ademais, aquelas que geralmente usam para transferir gases inflamáveis também devem ter um reforço em suas camadas externas. Sobretudo para que não haja o risco de rompimentos e vazamentos, que podem causar graves acidentes, como contaminações, intoxicações e explosões. Portanto, é fundamental que se tenha atenção quanto ao:
- material de fabricação,
- especificações técnicas,
Instalação, manejo e manutenção
Mesmo com todas as características corretas, é preciso ainda ter atenção na instalação, para que todas as conexões sejam feitas corretamente. Também para que o raio mínimo de curvatura seja respeitado, bem como outras medidas que possam evitar rupturas e vazamentos.
Além disso, o manejo na operação deve ser cercado de cautela e feito por profissionais treinados para identificar qualquer problema e agir preventivamente. Por fim, é preciso realizar inspeções e manutenções periódicas com os profissionais corretos. Certamente, qualquer problema na operação significa interrupção na produção e prejuízo para a indústria.
Tipos de mangueira para transferir gases refrigerantes
A Inaflex conta com mangueiras para operações em sistemas de refrigeração industrial. Tanto para transferência de gases refrigerantes naturais quanto para os sintéticos, incluindo os inflamáveis.
Por exemplo, temos a Inaflex Chemiflex, que é uma mangueira metálica. A saber, ela possui tubo interno corrugado em aço inoxidável AISI 321 ou 316L, revestido externamente com 1 ou 2 trançados de aço inoxidável AISI 304. Além disso, tem um alcance térmico de –196 °C a +600 °C e sua indicação é para transferência segura de produtos que requerem atenção especiais, incluindo gases refrigerantes como: nitrogênio, oxigênio, carbônico e outros.
Já a Crioflex é a nossa mangueira que indicamos para transferência segura de gases liquefeitos de petróleo refrigerados. Por exemplo, metano, amônia, GLP, propeno, propano, butano, estireno e outros. A Crioflex é feita de tecidos e filmes à base de Nylon e possui capa resistente a intempéries e abrasão, com arame de reforço interno e externo de aço galvanizado, aço carbono revestido de polipropileno, aço inoxidável AISI 304/L ou 316/L, eletricamente conectados aos terminais.
Orientamos a mangueira mais indicada para transferir gases refrigerantes na sua operação!
Aqui na Inaflex estamos desde 1983 na fabricação de mangueiras industriais, com certificação ISO. Assim, nossos consultores podem orientar qual a mangueira para transferir gases refrigerantes é mais conveniente para atender sua necessidade e objetivos.
Então, fique tranquilo para escolher a mangueira propícia para que sua operação aconteça de forma segura e eficiente: clique aqui e preencha o formulário que entramos em contato com você!
