gestão de resíduos na indústria

Hoje, uma mudança cultural nas empresas em relação aos insumos gerados se faz cada dia mais necessária. Afinal, é preciso criar estratégias sustentáveis e grandes perspectivas para o uso de novos materiais, processos produtivos e, consequentemente, novos negócios. A gestão de resíduos na indústria não é apenas uma questão de conformidade regulatória, mas também um componente crucial da responsabilidade social corporativa e da eficiência operacional.

Com o aumento da conscientização sobre os impactos ambientais, as empresas estão sendo pressionadas a adotar práticas mais verdes e a repensar seus processos de produção, incluindo a implementação de programas de reciclagem, redução do desperdício e uso de materiais que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente. Sem dúvidas, essa mudança necessária para alcançar esses objetivos exige um compromisso de todos os níveis da organização.

Então, continue lendo o texto para saber como aplicar a gestão de resíduos de forma correta na sua fábrica!

O que é gestão de resíduos na indústria?

A gestão de resíduos na indústria é um conjunto abrangente de práticas e processos que têm como principal objetivo minimizar a quantidade de insumos gerados pelas empresas, garantindo o reaproveitamento desses materiais sempre que possível. Este processo é essencial não apenas para o cumprimento das regulamentações ambientais, mas também para a promoção da sustentabilidade e a eficiência dos recursos dentro das organizações.

Além disso, reduzir a quantidade de materiais produzidos é uma das metas centrais da gestão de resíduos industriais. Nesse sentido, é algo que pode ser alcançado através da otimização de processos produtivos, onde se busca maximizar a eficiência e minimizar o desperdício, como por exemplo, aprimorar a tecnologia utilizada na produção e implementar práticas de produção mais limpas.

 

gestão de resíduos na indústria

 

Exemplos de resíduos industriais

De modo geral, os resíduos industriais são subprodutos inevitáveis dos processos de fabricação e podem variar amplamente em termos de composição e periculosidade. Por isso, a gestão eficaz desses insumos é crucial para minimizar o impacto ambiental e promover a sustentabilidade. Geralmente, eles são classificados em duas categorias principais: não perigosos e perigosos.

Resíduos industriais não perigosos:

Os resíduos industriais não perigosos são aqueles que não apresentam riscos significativos para a saúde humana ou para o meio ambiente quando geridos adequadamente. Em geral, esses insumos são gerados em grande quantidade e podem ser reciclados ou reutilizados em muitos casos. Alguns exemplos comuns incluem:

  • Alimentos;
  • Vidros;
  • Papéis;
  • Madeira;
  • Componentes elétricos.

Assim, quando bem geridos, esses resíduos podem reduzir a demanda por recursos naturais, economizar energia e diminuir a quantidade de insumos enviados para aterros sanitários.

Resíduos industriais perigosos:

Por outro lado, os resíduos industriais perigosos contêm substâncias que podem ser prejudiciais tanto à saúde humana quanto ao meio ambiente. Logo, eles requerem um manuseio, armazenamento e descarte especiais para evitar contaminação e riscos de acidentes. Mas, quais são eles?

  • Pilhas;
  • Eletrodos;
  • EPIs contaminados;
  • Baterias;
  • Tintas;
  • Produtos químicos ou radioativos;
  • Solventes.

Por isso, a compreensão e a categorização correta é essencial para implementar estratégias eficazes de gestão de resíduos na indústria. Ou seja, enquanto os resíduos não perigosos oferecem oportunidades para reciclagem e reutilização, os perigosos exigem uma abordagem mais rigorosa para garantir a segurança e a proteção ambiental. 

 

Quais são as etapas da gestão de resíduos?

De fato, a gestão de resíduos industriais é um processo complexo e multifacetado que envolve várias etapas interdependentes. Sobretudo, cada uma delas desempenha um papel crucial na minimização do impacto ambiental e na promoção da sustentabilidade. A seguir, confira seus papéis e necessidades:

 

1. Geração

A geração de resíduos é a primeira etapa do processo de gestão e refere-se ao momento em que os lixos são gerados a partir das atividades industriais. Logo, compreender a quantidade e o que foi gerado é essencial para planejar o descarte adequado. 

Nessa fase, é importante identificar todas as fontes de resíduos e categorizá-las. Por exemplo, eles podem ser de origem: sólida, líquida ou gasosa, perigosos ou não perigosos.

2. Inventário

Uma vez identificados, os resíduos devem ser registrados em um inventário detalhado. O qual é uma lista abrangente que documenta a quantidade, o tipo, a origem e as características dos insumos gerados. Este registro é fundamental para monitorar e avaliar a eficiência das estratégias de gestão ao longo do tempo e também ajuda a identificar oportunidades de redução e reciclagem.

3. Coleta

Depois, a coleta é a etapa em que os resíduos são recolhidos dos pontos de geração para serem transportados para instalações de tratamento ou descarte. Por isso, este processo deve ser realizado de maneira eficiente e segura, utilizando recipientes adequados para evitar vazamentos e contaminações. 

Aliás, a coleta seletiva, que separa os insumos por tipo (recicláveis, orgânicos, perigosos, etc.), é uma prática recomendada para facilitar o tratamento e o reuso dos materiais.

4. Transporte

Após a coleta, os resíduos precisam ser transportados para instalações de tratamento, reciclagem ou descarte final. O transporte deve ser realizado de acordo com as normas de segurança e regulamentos ambientais, especialmente no caso de insumos perigosos. Por isso, utilizar veículos apropriados e seguir rotas planejadas são medidas essenciais para minimizar o risco de acidentes e impactos ambientais.

5. Tratamento

Já o tratamento dos resíduos é uma etapa crucial que visa reduzir o volume e a periculosidade dos insumos antes de seu descarte ou reuso. Para isso, existem várias técnicas, incluindo:

  • Tratamento físico: processos como filtração e sedimentação para separar sólidos de líquidos;
  • Tratamento químico: neutralização de resíduos perigosos por meio de reações químicas;
  • Tratamento biológico: uso de microorganismos para decompor insumos orgânicos, como na compostagem ou biodigestão;
  • Incineração: queima controlada de resíduos para reduzir seu volume e eliminar substâncias perigosas.

Então, a escolha do método de tratamento depende da natureza dos resíduos e dos objetivos específicos de gestão.

6. Reuso ou descarte

Por fim, a última etapa envolve a recuperação e reutilização de materiais, transformando resíduos em novos produtos ou matérias-primas. Isso não só reduz a quantidade de insumos destinados ao descarte, mas também economiza recursos naturais. 

No entanto, quando o reuso não é possível, os lixos devem ser descartados de maneira segura, em conformidade com as regulamentações ambientais. Ou seja, isso pode incluir o envio de resíduos para aterros sanitários controlados, onde são isolados do meio ambiente para prevenir contaminações.

 

gestão de resíduos na indústria

 

Porque é importante gerenciar os resíduos?

Sem dúvidas, a gestão adequada de insumos industriais é crucial para proteger o meio ambiente e a saúde pública. Afinal, resíduos mal geridos podem levar à contaminação do solo, água e ar, resultando em danos irreversíveis aos ecossistemas e riscos graves à saúde das comunidades próximas. Inclusive, a não conformidade com leis ambientais pode acarretar em multas pesadas, processos judiciais e até a paralisação das atividades da empresa. 

Assim, cumprir com essas regulamentações não só evita penalidades financeiras, mas também demonstra um compromisso com a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade. Portanto, aplicar a gestão de resíduos na indústria não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia vital para o sucesso e a longevidade das empresas.

 

Como tratar os resíduos industriais?

No contexto industrial, o tratamento de resíduos envolve diversas técnicas para minimizar o impacto ambiental e promover a reutilização ou eliminação segura dos insumos. A seguir, apresentamos as principais técnicas utilizadas:

  • Coprocessamento: o coprocessamento integra a destruição térmica de resíduos com a recuperação de energia e matérias-primas em processos industriais, como a fabricação de cimento. Estes são usados como combustíveis alternativos, reduzindo a quantidade de insumos e a emissão de gases de efeito estufa;
  • Incineração: a incineração envolve a queima de resíduos a altas temperaturas, reduzindo significativamente seu volume e eliminando substâncias perigosas. Instalações modernas de incineração incluem sistemas de controle de poluição para minimizar emissões de poluentes;
  • Aterramento industrial: o aterramento industrial é a disposição final do lixo em aterros projetados especificamente, com barreiras de proteção para evitar a contaminação do solo e das águas subterrâneas. Este método é usado quando os resíduos não podem ser tratados ou reciclados de outra forma;
  • Reciclagem: a reciclagem envolve a recuperação e reprocessamento de materiais para a produção de novos produtos ou matérias-primas, como metais, plásticos, papel e vidro. Este processo reduz o consumo de recursos naturais e a quantidade de insumos a serem tratados ou descartados.
  • Compostagem: a compostagem utiliza microorganismos para decompor o lixo orgânico, transformando-o em adubo ou composto. É especialmente adequada para resíduos alimentares e vegetais, reduzindo a quantidade de insumos enviados para aterros e produzindo um produto útil para a agricultura e paisagismo.

 

Como deve ser feito o descarte de resíduos industriais?

Antes de mais nada, contratar uma empresa certificada para gerenciar o descarte de resíduos é a forma correta para assegurar que todos os processos sejam realizados de maneira segura e eficiente, minimizando riscos de contaminação e danos à saúde pública. Além disso, essas organizações especializadas garantem a conformidade com regulamentações ambientais, reduzem riscos operacionais e fornecem a documentação necessária para auditorias.

Inclusive, a Lei Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10) estabelece diretrizes para a gestão integrada e o gerenciamento de insumos sólidos no Brasil. Em suma, esta promove a responsabilidade compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores, incentivando práticas de redução, reciclagem e tratamento adequado. 

 

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Inaflex: sua parceira confiável na gestão de resíduos industriais

A saber, a Inaflex adota a gestão de resíduos industriais em toda a sua cadeia de produção, implementando estratégias e cuidados que protegem o meio ambiente e a população. Ao aderir às normas e leis vigentes, nós não só garantimos a conformidade legal, mas também promovemos práticas sustentáveis que beneficiam o ecossistema e a comunidade.

Aliás, estamos comprometidos com a logística reversa, garantindo que os produtos sejam devidamente tratados após o uso, e desenvolvendo planos de gerenciamento de insumos sólidos detalhados para assegurar que cada etapa seja realizada de forma adequada. 

Desde 1983, somos sua parceira confiável que contribui para um futuro mais sustentável, através de uma gestão de resíduos industriais eficaz e responsável!