Primeiramente, a operação de transferência de petróleo, conhecida como Ship to Ship (STS), consiste no transporte de carga de petróleo e seus derivados entre embarcações localizadas em águas jurisdicionais brasileiras, podendo ocorrer tanto com as embarcações em movimento, quanto atracadas. Contudo, este processo é essencial para a indústria petrolífera, pois permite o carregamento eficiente de petróleo de um navio para o outro, em alto-mar, sem a necessidade de descarregar diretamente no solo.
Certamente, esse método oferece maior flexibilidade e capacidade no transporte de grandes volumes de petróleo, considerando que o número de operações Ship to Ship cresceu quase 40% em 2021. Além disso, essa prática é essencial quando os terminais portuários estão distantes ou quando a infraestrutura portuária não é adequada para receber grandes embarcações, como os superpetroleiros, permitindo maior efetividade na transferência de petróleo, mesmo em locais com limitações estruturais.
Ademais, no Brasil, as operações Ship to Ship têm se tornado cada vez mais importantes, especialmente devido à crescente produção de petróleo no pré-sal e à localização estratégica do país, com acesso ao oceano Atlântico.





